13 de jan. de 2014

YAMAS E NIYAMAS: Alicerces da prática yóguica

Por Vanessa Malagó

Os yamas e niyamas são descritos por Patanjali no Yoga Sutras como os primeiros passos no caminho do yoga. Conduta ética, moral, autodisciplina, o que afinal eles representam e qual sua importância? Como essas idéias estão presentes nos dias de hoje, passados mais de 2000 anos desde que foram escritas?


O termo yoga com a conotação que conhecemos hoje aparece por volta de 800 a.C, nos textos finais dos Veda, as Upanishads. Ao contrário dos hinos e rituais expostos nos Veda, as Upanishads relatam diálogos entre um mestre e seus discípulos, que vivem isolados na floresta, levando uma vida ascética. As Upanishads descrevem uma nova forma de acesso ao sagrado e apresentam uma profunda mudança de valores, voltando a atenção do mundo exterior para o mundo interior. O ascetismo representa a renúncia ao mundo exterior, de onde a felicidade não pode ser alcançada. É dentro desse contexto que o Yoga Sutras é codificado, aproximadamente em 200 a.C. A dor e sofrimento humanos são causados pela ignorância, pelo desconhecimento do homem de que sua essência é a mesma essência do universo, brahman. Para alcançar a felicidade é preciso experenciar essa identidade com brahman através do yoga.

Nos anos que se seguem, novos movimentos e escolas aparecerão, propondo diferentes caminhos para a prática do yoga. Entre os séculos IV d.C e XII d.C aparece na Índia um movimento cultural chamado Tantrismo que propõe a revalorização da natureza, dos aspectos da vida mundana e de recuperação dos valores negados pelas tradições ascéticas. Ao contrário dos ascetas que viam o corpo como um mero acúmulo de vísceras, no tantrismo o corpo é visto como instrumento do homem em sua busca espiritual. O Hatha-yoga surgiu entre os séculos IX e X.d.C e recebeu influência direta do Tantrismo. Ao invés de abandonar as sensações corporais, passa a valorizar o culto ao corpo para o desenvolvimento da alma. O hatha-yoga, entretanto, não se opõe às idéias contidas no Yoga Sutras. O homem, vivendo então num mundo desorientado, não tinha como transcender a partir do caminho apontado no Yoga Sutras. Era preciso utilizar meios específicos e adequados para os novos tempos. O foco das práticas passa a ser o corpo, usado como ponto de partida para a investigação das realidades mais sutis .

Apresentamos esse cenário com os diferentes caminhos que o yoga foi tomando ao longo do tempo, com o intuito de oferecer uma perspectiva dos valores dentro da prática do yoga e suas diversas escolas, o que permitirá uma visão mais abrangente na análise dos yamas e niyamas e suas interpretações, que faremos a seguir.   O Yoga Sutras é um texto composto de 196 sutras, frases extremamente enxutas, passadas de mestre para discípulo oralmente. Essa concisão e as mudanças de valores ao longo do tempo é que dão margem a tantas interpretações.  Nosso objetivo é o de comentar algumas das abordagens dadas por diferentes autores e professores de yoga para que a partir daí, você, leitor, possa realizar seu próprio exercício de interpretação e experimentação desses conceitos. 

Segundo o Yoga Sutras, yoga é a supressão dos movimentos da consciência, é aquietar sua mente. Somente silenciando a mente é que poderemos encontrar a felicidade suprema, o deus que existe dentro de nós mesmos. Para lidar com o sofrimento e alcançar esse objetivo, o Yoga Sutras propõe uma estratégia de oito passos.

Quando falamos em passos, nossa tendência é pensar linearmente. No caso do Ashtanga Yoga (os oito passos do Yoga Sutras), o melhor seria pensar numa imagem em espiral, em que a cada volta se percorre os vários passos e esses vão novamente se repetindo até que se chegue ao centro.

B.K.S. Iyengar5 compara os oito passos descritos no Yoga Sutras a uma árvore. Os yamas e niyamas são as raízes e os troncos, o que dá base a essa árvore, os alicerces da prática.

Os yamas e niyamas são comumente interpretados como princípios éticos que guiam nossos relacionamentos com os outros e com nós mesmos. Segundo o dicionário Houaiss4, ética é o: “Estudo das finalidades últimas, ideais, e em alguns casos, transcendentes que orientam a ação humana para o máximo de harmonia e universalidade, excelência ou perfectibilidade...”. Essa mesma idéia pode ser complementada com a definição dada por Leonardo Boff1 “ética é aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”. Ética vem do grego “éthos”, que significa morada, refúgio, toca. Relacionando os conceitos, podemos entender ética como valores que definem uma convivência amigável, segura, como na toca. Dentro da cultura oriental, ética se aproxima do que chamamos de dharma. Dharma tem uma grande variedade de sentidos e uma das suas interpretações é uma trama capaz de sustentar algo. Os yamas e niyamas são como os fios-mestre dessa trama, se deixamos de seguí-los, a trama se enfraquece. Da mesma forma, dentro do conceito grego de morada, os yamas e niyamas seriam como a base dessa morada. Sem uma fundação firme, uma casa não fica de pé. Tanto a ética como o dharma se baseiam na idéia de que somos parte do todo e de que o todo está em nós.

Ainda que possam conduzir a uma conduta ética, o objetivo maior da prática dos yamas e niyamas é o de aquietar a mente. Os yamas e niyamas não foram definidos no Yoga Sutras como princípios éticos para a conduta social, mas sim para a conduta pessoal. Eles não implicam em sermos bons ou maus, mas nos mostram como nossos atos trazem implicações para nós mesmos.

Vejamos colocação de Taimni11: “... a moralidade prescrita por yama-nyama, ainda que aparentemente simples, representa um código de ética muito drástico e destina-se a constituir uma base suficientemente forte para a vida do Yoga superior. Não se refere às aberrações e falhas superficiais da natureza humana, nem se propõe a criar um indivíduo bom, sociável e cumpridor das leis. Ela vai ao mais profundo da natureza humana e aí lança os fundamentos da vida do Yoga, de tal modo que ele possa suportar o enorme peso do arranha-céu em que se constitui, realmente a vida do Yoga.” Esse é um aspecto importante a considerarmos quando nos deparamos com algumas interpretações dos sutras, que tomam como base essa idéia, essa visão ideal, do yogui que está próximo de alcançar sua iluminação.

YAMAS

A palavra yamas pode ser traduzida por refreamentos e vem do verbo yam, que significa refrear, restringir. Os yamas são: ahimsa, satya, asteya, brahmacharya e aparigraha.

AHIMSA – não-violência
Tornou-se mote da campanha nacionalista de Gandhi, quando então se tornou um conceito bastante conhecido no mundo contemporâneo, inspirando igualmente Martin Luther King. Swami Kuvalayananda 8ahimsa não apenas do ponto-de-vista físico, mas da sua presença em pensamentos. A violência nos pensamentos pode ser pior do que a violência em si, quando praticada sem a intenção e sem ressentimentos. É o dilema que enfrenta Arjuna no Bhagavad Gita.

A não-violência não se aplica apenas aos outros, mas também na relação que temos com nós mesmos. Se alguém nos bate no estômago e ficamos sem ar, é fácil reconhecer essa situação como violenta. Por outro lado, é difícil reconhecer um comportamento como violento quando provocamos em nós mesmos sensações prejudiciais através de pensamentos e ações. Muitas vezes tratamos nosso tempo como se fôssemos uma máquina e são comuns os problemas de saúde causados por estresse, falta de sono, etc.

Em última instância, ahimsa pode ser interpretada como não fazer mal a nenhuma criatura viva. Se partirmos desse pensamento, é bem capaz chegarmos a conclusão de que é impossível a uma pessoa comum praticá-la. Considerando a afirmação de Taimini de que os yamas e niyamas constituem um código de ética drástico,  qualquer um dos yamas e niyamas poderiam ser encarados da mesma forma. Visualizando o caminho do yoga como uma espiral, à medida que praticamos, nos aproximamos do centro. O centro dessa espiral é o yoga superior mencionado por Taimni, o objetivo final do praticante. Isso não significa que seja impossível praticar os yamas e niyamas, mas que deve-se  dar um passo de cada vez. Se nos atermos a olhar apenas para o objetivo final ele poderá nos parecer sim, inatingível.

SATYA - veracidade
Satya implica em ser verdadeiro nos pensamentos, sentimentos, palavras e ações. Taimni11 comenta que a mentira cria uma espécie de tensão mental e emocional que nos impede de harmonizar e tranqüilizar nossa mente.

Imagine a seguinte situação: Você está sentado numa praça e vê um rapaz com ar assustado passar correndo e se esconder num local próximo. Em seguida, um homem enfurecido, portando uma arma, lhe pergunta se viu um rapaz com a mesma descrição do que vira há pouco. Você sabe onde o rapaz está, mas deve contar? É melhor evitar que algum mal aconteça ao rapaz? O próprio praticante deve analisar sua conduta e decidir a melhor alternativa. Isso se aplica a todos os yamas e niyamas. Freqüentemente nos deparamos com problemas que não podem ser resolvidos racionalmente. A única maneira de resolvê-los é através de budhi, da intuição, a luz do conhecimento. A verdade “búdica” é isenta de dualidade, isenta de bem ou mal, isenta de hesitações da escolha.

ASTEYA – não-roubar
O professor indiano Aadil Palkhivala10 comenta que asteya não significa apenas “não-roubar”, mas desenraizar crenças subconscientes ligadas a falta e carência, que causam cobiça e a necessidade constante de acumular coisas. Trazendo ainda a idéia de asteya para a prática de asanas, ele menciona que essas mesmas idéias subconscientes podem estar presentes quando, durante a prática, você não dá o melhor de si, quando se economiza numa postura. Segundo ele, cada postura nos dá a energia necessária para realizá-la e, se nos prendemos a sensações de falta e carência, não podemos nos colocar por completos no que fazemos.

BRAHMACHARYA – moderação dos sentidos
Tradicionalmente, brahmacharya é traduzido como celibato. O termo bramacharya significa literalmente “o que caminha com brahman”. Lílian Gulmini3 explica: “ Esse termo era utilizado para designar o estudante bramânico durante o período em que aprendia os Veda aos pés de um mestre. Como a castidade era exigência disciplinar, brahmacharya tornou-se sinônimo de continência dos impulsos sensoriais, sobretudo o sexual  (lembremos que o sistema de Yoga de Patanjali é de cunho totalmente ascético).” Iyengar6 argumenta que a maioria dos yoguis e sábios da antiga Índia eram casados e que brahmacharya não significa uma austeridade forçada. Para ele, aquele que pratica bramacharya é o que vê o sagrado em todas as coisas.

Brahmacharya também pode ser visto como moderação dos sentidos. Quando os sentidos estão esparramados, estamos fora de nosso centro. A busca incessante pelo prazer (não apenas sexual) nas coisas que estão fora de nós nos afasta de encontrar nossa própria essência. Quantas pessoas não se sentem incomodadas apenas de ficarem paradas em silêncio? Por que é tão difícil estar consigo mesmo por alguns instantes? Nos dias de hoje somos compelidos a fazer mais e a ter mais. A prática de brahmacharya nos ensina a ser, sem depender a todo o momento de algo que é externo a nós. Também nos ensina não a fazer mais, mas fazer como um ato sagrado.  Praticar brahmacharya não significa nos abster do prazer ou deixar de buscar o prazer no que fazemos, mas não sofrer na busca pela repetição do prazer.

APARIGRAHA – não-possessividade
A prática de aparigraha não significa que devamos banir nossos desejos e aspirações e nos livrarmos de todas as nossas posses para crescer espiritualmente. No nosso mundo de hoje, inundado pela publicidade, a idéia de desejar mais e mais e de criar necessidades desnecessárias e a compulsividade ao consumo são bastante visíveis. “Eu preciso comprar ...”,“Não posso ficar sem isso...” A conscientização de aparigraha nos liberta do hábito de nos identificar com as coisas que nos rodeiam para nos aproximarmos da nossa própria essência. Dependemos de certas posses materiais para viver (roupas, comida, casa), mas não devemos viver apenas para manter essas posses.

NIYAMAS

Os niyamas são observâncias que o yoguin deve seguir. São eles: saucha, santosha, tapas, svadhyaya e isvara pranidhana.

SAUCHA - pureza
Saucha está associada à idéia de pureza, tanto externamente como internamente, o que comemos, o que vemos, o que ouvimos e o que pensamos.Na tradução de Lílian Gulmini3 temos: “Da purificação surge a repugnância pelo próprio corpo e o não-contato com os outros”. Uma tradução praticamente igual a essa é feita por Taimni. Considerando o aspecto ascético do Yoga Sutras, o corpo é visto como algo sujo e é preciso desapegar-se dele para nos tornarmos sensíveis e vermos as coisas como elas realmente são.

Já na visão de algumas escolas de hatha-yoga, isso é visto de forma distinta. Iyengar7 esclarece que, ainda que o corpo se deteriore, o praticante não deve vê-lo com aversão, mas deve mantê-lo limpo e purificado como gratidão a sua própria essência (purusa). Através de saucha, o corpo é o instrumento do yoguin na busca do conhecimento espiritual.  

Por que as interpretações parecem tão diferentes? O hatha-yoga se apóia em valores diferentes daqueles existentes no período em que o Yoga Sutras foi codificado. Enquanto algumas interpretações tratam da renúncia ao corpo, outras, sustentadas por valores tântricos, valorizam o corpo. É importante também consideramos aqui a questão do ideal, que discutimos anteriormente. Se pensarmos na prática de saucha em sua perfeição e no yogui que se aproxima da sua união com brahman, para que lhe serviria afinal o seu corpo, se esse lhe era apenas instrumento na sua busca? Tendo chegado ao fim de sua busca, este já não lhe serve mais.


SANTOSHA - contentamento
Citando Taimni11: “A principal causa da nossa constante infelicidade é a perpétua conturbação da mente causada por todo tipo de desejos....  Uma mente calma está apta a refletir em si mesma, a bem-aventurança, inerente a nossa verdadeira natureza divina. “
Marcos Rojo2 dá uma boa explicação sobre Santosha: “... contentamento é dar valor para o que já se tem, e não ficar olhando o que está faltando”. Ele explica ainda o contentamento com a seguinte fórmula:
Contentamento = Aquisições / Expectativas
Ou seja, se sempre tivermos mais expectativas que aquisições, o contentamento nunca vai ser igual a um. Isso não significa que não devemos ter expectativas e desejar novas coisas. Estudamos, esperando passar na prova; viajamos, esperando nos divertir... Boa parte do que fazemos tem uma expectativa futura. O problema é apoiarmos totalmente nossa felicidade na realização dessas expectativas. Se não encontrarmos contentamento no que temos hoje, estaremos numa busca incessante pela felicidade que nunca será alcançada, já que sempre haverá novos desejos.

TAPAS - determinação
Tapas vem da raiz tap, que significa queimar, calor. “O significado da palavra deriva, provavelmente do processo de submeter-se o ouro impuro a um forte calor, através do qual todas as impurezas são queimadas, permanecendo somente o ouro puro” 11. Tapas combina em si o significado de diversas palavras: autodisciplina, purificação, determinação e se refere ao esforço para se alcançar um determinado objetivo.

Pensando na prática de asanas, é muito tênue o limite em que tapas esbarra em ahimsa. Para realizarmos uma postura que nos parece desafiadora, é preciso tapas, dedicação, prática, determinação. A idéia de esforçar-se numa postura é muitas vezes confundida com forçar uma postura. O esforço envolve intensidade, persistência. Quando nos esforçamos numa postura trazemos presença para o que fazemos e é através dela que tomamos consciência de nosso corpo e nossos limites. A partir daí podemos desenvolver estratégias para alcançar nosso objetivo. Na realização de um asana podemos avançar progressivamente, trabalhando inicialmente com posturas preparatórias ou utilizando acessórios para nos ajudar. Quando forçamos uma postura deixamos nossos limites de lado e as chances de nos ferirmos são grandes.

SVADHYAYA – auto-reflexão
Svadhyaya é muitas vezes traduzido como leitura dos textos sagrados. O significado por trás de svadhyaya parece ir bem além disso, e alguns autores o traduzem por auto-estudo, auto-reflexão. Svadhyaya está associado à idéia de interiorização, de autoconhecimento e busca por aquilo que realmente somos. Fazer uso das nossas atividades como espelho para descobrir mais sobre nós mesmos, seja a prática de asanas ou nosso relacionamento com os outros e nós mesmos, é uma forma de se praticar svadhyaya.

ISVARA PRANIDHANA - entrega
Isvara Pranidhana é interpretado como consagração ao Senhor, e pode ser visto como ato de entrega, não necessariamente a Deus, mas a algo maior que si mesmo. Isso significa fazer o melhor que podemos, sabendo que o resultado final não está em nossas mãos.

Isvara Pranidhana se aproxima muito do conceito de fé exposto por Alexandre Lowen 9: “A fé é uma qualidade do ser: de estar em contato consigo mesmo, com a vida e com o universo. É uma sensação de pertencer a uma comunidade, a um pais e à Terra. Acima de tudo é a sensação de estar assentado no próprio corpo, na própria humanidade e na sua própria natureza animal. Ela pode ser todas essas coisas porque é uma manifestação da vida, uma expressão da força vital que une todos os seres”.

Tendo analisado os yamas e niyamas descritos por Patajanli, por onde começar? Marcos Rojo sugere : “ Todos os yamas e niyamas são igualmente importantes, a prática de um nos leva a prática do outro. Portanto, comece por qualquer um; esta é a sugestão dos mestres. Pequenos hábitos vão aos poucos modificando nossa forma de viver”.

Escolha o yama ou niyama com o qual você se identifica mais e comece a observar suas atitudes no dia-a-dia. A prática de yoga não começa e nem termina quando entramos e saímos da sala de aula para a realização de asanas ou pranayama. Praticar yoga é vivenciá-lo a todo instante e isso começa com os yamas e niyamas. Que esse texto ou qualquer outro sobre o tema, sejam apenas o começo, o impulso para um salto maior, um incentivo para sua própria descoberta e a construção de seu próprio entendimento. O entendimento real não se dará através de palavras impressas num papel, mas quando sentido. Experimente!


Referências Bibliográficas:
  1. BOFF, Leonardo- A águia e a galinha,3a. ed. Ed. Vozes. 1997
  2. GULMINI, Lilian; ROJO, Marcos ...[et al.] – Estudos sobre o Yoga – CEPEUSP, 2003.
  3. GULMINI, Lilian – Tese de mestrado USP – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - O Yoga Sutras de Patanjali – Tradução e análise da obra à luz de seus fundamentos contextuais, intertextuais e lingüísticos. – 2002
  4. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles - Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa - Objetiva, 2001
  5. IYENGAR, B.K.S – A árvore do yoga -  Ed. Globo, 2001
  6. IYENGAR, B.K.S – Light on Yoga, Schocken Books, 1979
  7. IYENGAR, B.K.S – Light on Yoga Sutras of Patanjali, Harper Collins Publishers India, 4th ed.- 1998
  8. KUVALAYANANDA, Swami ; VINEKAR, Dr. S.L-  Yogic Therapy Its Basic Principles and Methods, Manager Govt. of India Press Nasik, 1963
  9. LOWEN, Alexander – O corpo em depressão: as bases biológicas da fé e da realidade – 5ª. Ed, Summus Editorial - 1983
  10. PALKHIVALA, Aadil - Teaching the Yamas in Asana Class – disponível em: http://www.yogajournal.com/teacher/984_1.cfm
  11. TAIMNI – A ciência do Yoga (Comentários sobre os Yoga-Sutras de Patanjali à luz do Pensamento Moderno) –  2ª. Ed., Editora Teosófica - 2001